De alguns meses para cá, tornou-se parte da rotina dos teresinenses a presença de seguranças armados e protegidos com coletes à prova de bala em comércios, residências e casas noturnas.
O medo de ser vítima de um assalto e morrer gratuitamente é sensação contínua para quem vai trabalhar, fazer compras ou ir a uma boate, por exemplo.
Essa é a situação que a atual gestão estadual vem oferecendo aos piauienses. No interior a crise com a segurança também é caótica.
Quando Wilson Martins herdou o mandato do petista Wellington Dias, em 2010, a situação era bem diferente. Naquele tempo, o Comandante Geral da Polícia Militar era o coronel Francisco Prado, policial de atitude, firmeza e respeitado externa internamente na Polícia.
Nos tempos do comandante Prado, bandido pensava duas vezes antes de entrar em Teresina para assaltar uma agência bancária, um caixa eletrônico, lotéricas ou outros estabelecimentos. A capital do Piauí era a segunda mais segura do Brasil, perdendo apenas para Florianópolis, em Santa Catarina. Hoje, a cidade verde tem as cores desbotadas de filme de Velho Oeste americano tamanha é a predominância da bandidagem tomando de conta da vida cotidiana.
Os noticiários do rádio, televisão, internet e jornal pingam sangue no governo de Wilson Martins.
Essa catástrofe na segurança do Piauí é o resultado da pirotecnia do governo que, ao invés de investir em inteligência e mais formação para os agentes da segurança estadual, preferiu a ostentação do Ronda Cidadão que serve mais para embelezar as ruas do Piauí com suas viaturas bonitas e seus policiais armados com modernas armas, do que para propriamente defender o povo da ação da bandidagem que cresce vertiginosamente.
Além do perigo que a violência acarreta a cidadãos pacatos, esta conta ainda encarece a vida do povo que se vê obrigado a pagar mais caro para frequentar lugares que mantêm seguranças armados.
Caçando Conversa
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