quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Blocão é "arca de Noé", diz Regina

A presidente regional do PT, Regina Sousa, declarou hoje (15) que a chapa governista está como uma "arca de Noé" por conta da quantidade de partidos envolvidos. "Convenhamos que está muito grande essa coisa. Está uma arca de Noé", declarou em entrevista ao Jornal do Piauí.

Para o PT, esse período de início de ano eleitoral deve ser de conversas e muita coisa pode mudar até junho, quando ocorrem as convenções. Regina lembra que, em 2006, o nome de Wilson Martins (PSB) para vice só foi aceito durante uma reunião na casa do governador Wellington Dias (PT), enquanto a convenção petista acontecia. 

"Em 2006, tinha uma previsão de uma coisa e mudou muito em cima da hora porque muita gente tinha resistência [ao nome de Wilson Martins] e conversamos muito para ele poder ser o candidato", afirmou.

Por isso, a chapa formada até agora por PT, PTB e PP conversa com outros partidos e deixa a vaga de vice em aberto, levando em conta também as conversas de Firmino Filho (PSDB) e Sílvio Mendes (PSDB) com o senador Aécio Neves (PSDB), nesta terça (14), em Brasília. Na reunião, a coligação de Sílvio Mendes com Marcelo Castro (PMDB) não foi vetada, mas Firmino assegurou que o diretório nacional pleiteia que o PSDB indique o cabeça de chapa no Piauí para que Aécio tenha um palanque fortalecido no Estado.

Enquanto a chapa governista tenta emplacar o nome de Sílvio Mendes como vice, a oposição deixa a vaga de vice em aberto para atrair novos partidos. 

"Não passamos das preliminares. 4 de abril é significativo e ele disse que tem pendências para resolver e até junho tudo pode mudar. A chapa proporcional tem gente demais e as pessoas vão questionar se tem chances. A gente deixou em aberto justamente porque é uma carta na manga, um trunfo. Ninguém discutiu vice ainda. O PP tinha direito de indicar e o próprio Ciro [Nogueira] disse que é um atrativo e abriu mão de indicar", explicou.

Sem caravanas

Este ano, o PT faz 34 anos e as comemorações ocorrerão por todo o mês de fevereiro. Porém, o modelo de caravanas, tão utilizado até a eleição passada, será abandonado por conta da vigilância do Ministério Público.

Em fevereiro, o PT fará seminários e encontros nos maiores municípios do Estado e programa para março a vinda do ex-presidente Lula. Ele fará uma palestra sobre desenvolvimento e o projeto do partido para 2022.

cidadeverde

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