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Se fosse realizada uma prévia hoje, dentro do esquema governista, para saber qual é a preferência de suas lideranças em relação ao candidato a governador, em 2014, o senador Wellington Dias bateria de lavagem o vice-governador Zé Filho. Até os peemedebistas votariam na candidatura do petista.
Desde que tomou posse como senador, Wellington vem cavando, dia a dia, a sua volta ao governo. Sempre que pode, pega carona com o governador Wilson Martins nas viagens ao interior. Para as lideranças municipais, fica a mensagem de que está bem com o governo. E, num Estado onde não há oposição, isso é muito importante. Faz a diferença.
Já o vice-governador Zé Filho tem uma postura mais comedida. Só vai onde é chamado pelo governador. Não procurar forçar a barra. E há quem veja nisso um certo desprestígio político dele junto a Wilson Martins. Na semana passada, o vice declarou que mantém com o governador o melhor relacionamento político e pessoal.
Conta ainda a favor de Wellington o fato de o PT apoiar em peso a sua postulação. Não é o que acontece no PMDB. O partido não fecha com o vice-governador. Há até quem o acuse de ter sido um perdedor nas eleições municipais do ano passado, a partir de sua terra, Parnaiba. Uma desculpa que não cola. Wellington disputou a eleição de prefeito de Teresina e perdeu.
Além do mais, qual foi o líder do PMDB piauiense que se saiu bem nas urnas, em 2012? O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho, perdeu a eleição em vários municípios, entre eles Teresina, Barras e Esperantina. O deputado João Mádison foi derrotado em Corrente. O deputado Warton Santos perdeu em Picos. O deputado Mauro Tapety foi derrotado em Oeiras... E por aí vai.
Se quer rifar o vice-governador, o PMDB deve buscar outra desculpa. Uma bem mais aceitável é a de que Wellington Dias é o preferido porque, no governo, foi uma mãe para os políticos. E, fisiologistas como são, os peemedebistas certamente sonham com a volta daqueles tempos.
Autor:Zózimo Tavares
Desde que tomou posse como senador, Wellington vem cavando, dia a dia, a sua volta ao governo. Sempre que pode, pega carona com o governador Wilson Martins nas viagens ao interior. Para as lideranças municipais, fica a mensagem de que está bem com o governo. E, num Estado onde não há oposição, isso é muito importante. Faz a diferença.
Já o vice-governador Zé Filho tem uma postura mais comedida. Só vai onde é chamado pelo governador. Não procurar forçar a barra. E há quem veja nisso um certo desprestígio político dele junto a Wilson Martins. Na semana passada, o vice declarou que mantém com o governador o melhor relacionamento político e pessoal.
Conta ainda a favor de Wellington o fato de o PT apoiar em peso a sua postulação. Não é o que acontece no PMDB. O partido não fecha com o vice-governador. Há até quem o acuse de ter sido um perdedor nas eleições municipais do ano passado, a partir de sua terra, Parnaiba. Uma desculpa que não cola. Wellington disputou a eleição de prefeito de Teresina e perdeu.
Além do mais, qual foi o líder do PMDB piauiense que se saiu bem nas urnas, em 2012? O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho, perdeu a eleição em vários municípios, entre eles Teresina, Barras e Esperantina. O deputado João Mádison foi derrotado em Corrente. O deputado Warton Santos perdeu em Picos. O deputado Mauro Tapety foi derrotado em Oeiras... E por aí vai.
Se quer rifar o vice-governador, o PMDB deve buscar outra desculpa. Uma bem mais aceitável é a de que Wellington Dias é o preferido porque, no governo, foi uma mãe para os políticos. E, fisiologistas como são, os peemedebistas certamente sonham com a volta daqueles tempos.
Autor:Zózimo Tavares
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