sábado, 29 de junho de 2013

Deputado pede intervenção de ministra sobre embargo de projeto de energia da Pedra o Sal

Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira
O deputado federal Paes Landim (PTB) cobrou esta semana da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, uma solução para o embargo do Instituto Chico Mendes do Piauí à implantação do projeto de energia eólica elaborado para atuar na região da praia Pedra do Sal, em Parnaíba. Ele pediu intervenção direta da ministra no caso.

O parlamentar salientou que o embargo ocorreu início de maio deste ano, cerca de trinta dias após o início das obras. Mas achou estranho por ser o projeto vinculado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Os projetos de energia eólica, ao que sabemos, estão vinculados ao PAC 2, do Governo Federal. Ele é fundamental para a evolução energética que o País se propõe a realizar com o menor custo possível de dano material”, ressaltou. Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, é acionada para tomar uma atitude sobre o embargo envolvendo o projeto de energia eólica elaborado para atuar na região da praia Pedra do Sal, em Parnaíba.

Da reunião também participou a diretora do Instituto Chico Mendes, Giovanna Palazzi. “Fiz uma apelo a ambas para que interviesse junto ao estado para justificar a razão do embargo numa obra dessa magnitude, já que é notório que a energia eólica, de um modo geral, em relação energia comum, tem um custo ambiental mímino possível”, destacou Landim.
Deputado Federal Paes Landim

“Vou reiterar por escrito o nosso pedido formulado pessoalmente mostrando sobretudo, que o projeto vencedor demonstra grande preocupação com o a preservação local, visando sobretudo reduzir eventuais impactos ambientais”,disse. 

Paes Landim foi irônico e chegou a citar a permissividade dos órgãos estatais para com a Eletrobrás. “Se o Instituto Chico Mendes se ocupasse de verificar exatamente como os transmissores de energia comum da empresa Eletrobrás, do meu estado, se às vezes utilizar-se de nenhuma licença ambiental, sem nenhuma preocupação com a sustentabilidade, ela viria como esse projeto é uma alternativa muito mais rica e interessante que a energia comum”, falou. 

O deputado criticou ainda a legislação atual que permite que os Estados dêem licença para uma obra federal. “No meu entender o Instituto Chico Mendes abusou do seu poder de gerência e obras dessa magnitude”, acrescentou.

Da redação do Jornal da Parnaíba | Por Bernardo Silva

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