Os moradores do povoado Barro Vermelho continuam massacrados pela Agespisa. A comunidade mais uma vez pediu que o Portal do Delta denunciasse o grande o descaso por parte do governo piauiense.
Não existe vida sem água, como não existe saúde sem água potável. As famílias do povoado estão correndo sérios riscos de adquirem doenças por falta de saneamento. A água da Agespisa quando chega é em pequena quantidade e de vez em quando na madrugada. As pessoas não tem direito ao descanso, pois passam o período noturno de sobreaviso, aguardando o precioso líquido. Quando o abastecimento da Agespisa não chega nem um pouquinho, o jeito é recorrer ao igarapé, cujas águas, os moradores suspeitam que é contaminada.
O pior em tudo isso, é que quando alguém deixa de pagar o talão, a Agespisa ainda tem a coragem de mandar cortar o fornecimento do produto que ela praticamente não fornece. A Sra. Regina, presidente da Associação de Moradores comentou que a falta de água tem prejudicado as famílias e também a programação de desenvolvimento social da comunidade. Como presidente conseguiu parcerias com o SESC para implantação de cursos profissionalizantes. Instalou oficinas de danças, capoeira, informática, conserto e manutenção de computadores. Porem, a situação é tão dramática, que não tem água nem para beber, nem para a higiene do local onde os cursos estavam sendo ministrados.
A presidente foi a Teresina, procurar a central Agespisa, pedir solução para o problema. Falou que os cursos iriam parar, pois faltava água para garantir a frequência dos participantes. A Agespisa não solucionou a intrigante situação, e de forma curiosa forneceu 20 caixas com copos de água mineral, um paliativo que parece até brincadeira ou um tremendo deboche.
O Barro Vermelho é um polo de artesanato muito admirado por parnaibanos, por decoradores e por turistas. Devido a falta d’água os ceramistas também estão ameaçados na execução dos trabalhos que lhes garante a sobrevivência.
Mas, como paciência tem limite, as famílias do local entregues ao descaso do poder público, estão, conscientes de seus diretos e exigem solução para o monstruoso problema. Na comunidade falta tudo. Os moradores estão reivindicando também atenção e obras por parte da prefeitura que possam melhorar a vida dos moradores.
Eles pedem escola e 1° grau completo, posto de saúde com médico e dentista, remédios, acesso a exames de laboratório e exames por imagem, saneamento, calçamentos.
Fonte: Portal do Delta
Edição/Voz de Ilha Grande
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