Em Ilha Grande são quatro os candidatos que concorrem à prefeitura para suceder Joana D'arc
O portal Uol veio ao Piauí, como parte do projeto que eles tem, chamado "Uol pelo Brasil", que é semelhante ao "Redação na expansão", em que em que os repórteres acompanham os gerentes de expansão do portal cobrindo o pleito nas principais cidades das regiões Norte, Sul, Centro e Sudeste do Piauí.
Na cidade de Ilha Grande (a 340 Km de Teresina) e com população de 8.914 habitantes (IBGE), além de 7.331 eleitores (TSE), a cidade, que tem 18 anos de emancipação (antes pertencia a Parnaíba), possui 4 candidatos que concorrem à prefeitura: Alex Alves (PR), Hebert Silva (PMDB), Dr. Helio (PSD) e Magno Brito (PT).
A matéria com o título "Prefeita culpa herança e diz que cidade está melhor", abordou um pouco da situação política da cidade. Veja o texto na íntegra:
"A prefeita Joana D'Arc (PSDB) foi eleita pela primeira vez em 2008 e poderia tentar a reeleição, mas desistiu da candidatura. O comentário em Ilha Grande é que ela abdicou da disputa ciente da rejeição causada pelos problemas na cidade. Mas ela alega que a desilusão à frente do cargo foi o principal motivo para a desistência.
“Nós somos um município de pequeno porte que tem necessidades de município grande. A gente entrou cheio de sonhos, com um plano de governo construído pela sociedade, e você vê que não era aquilo que você esperava. Eu enfrentei a escassez de recursos, a crise financeira mundial e, logo em seguida, enfrentei as enchentes de 2009, em que sofremos muito”, conta a prefeita para justificar a saída da disputa.
Prefeita de Ilha Grande do Piauí Joana D'arc
Segundo a prefeita, os problemas da cidade ocorrem não só pela falta de recursos, mas pela “herança”, como a folha de pagamento que compromete quase 75% da receita municipal. “Já encontramos o município nessa situação, sem contar as isenções fiscais que foram dadas, que deixaram o município sem receita alguma. Por isso esse resultado de pior gestão fiscal do Brasil. Mas já fomos à Câmara [de Vereadores], mostramos a situação e derrubamos essa medida [das isenções]. Hoje o município arrecada pouco, mas arrecada. A gente conseguiu sanar essas dificuldades. Vou deixar um município governável e adimplente”, afirma a prefeita.
Mesmo tendo quatro anos para solucionar os problemas, os gestores do município têm uma explicação “emotiva” para justificar a não-demissão do de servidores. “Preferimos não demitir ninguém e nos arriscar a responder processo, porque aqui a cidade é pobre e não é legal deixar um pai de família desempregado. Aqui todo mundo sabe onde a gente mora, temos as portas abertas. É uma situação complicada”, diz o secretário de Administração, Finanças e Obras da cidade e marido da prefeita, Henrique Sertão".
Fonte: Com informações do Uol
Edição: Alex Gomes
Repórter: Alex Gomes
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