No dia 25 de julho, foi realizado na comunidade Canária, Araioses (MA), uma campanha de limpeza de resíduos sólidos e envolveu 50 pessoas da Escola Municipal Tia Dedé, Unidade Escolar Silvio Freitas Diniz, Associação da Comunidade das Canárias, Serviço de limpeza Municipal e Projeto Tartarugas do Delta.
Estiveram presentes para contribuir na ação: professores, alunos e moradores da região. A campanha consistiu em realizar visitas de casa em casa, solicitando a colaboração do morador e seu apoio na campanha, ao entregar o lixo que porventura fosse encontrado em seu quintal.
O tempo para coleta e pesagem dos resíduos sólidos foi de duas horas, e essas atividades foram executadas por grupos. Foram coletados 401 kg de resíduos sólidos, e destes, 321 kg foram de materiais recicláveis distribuídos entre: 111 kg de plástico, 110 kg de vidro e 100 kg de ferro; e não reciclável 80 kg.
O material reciclável foi transportado de barco para o Porto dos Tatus e em parceria com a empresa Liquigás de Parnaíba foi conduzido em um caminhão para um posto de material reciclável para venda, adquirindo o valor de R$ 40,00 que será repassado à Associação de Moradores das Canárias.
Em continuação a esse momento foi realizada ainda oficina com materiais de plástico (garrafa PET) com 14 professores das duas escolas já citadas, no turno da manhã, e à tarde contou com a participação 26 de estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental.
Na conversa realizada com os participantes da oficina pode-se descobrir que existe o Sr. Selva (como é conhecido nas Canárias) que procura materiais recicláveis para vender em Parnaíba. Essa iniciativa poderá ser fortalecida pelos habitantes da região conforme incentivamos durante a oficina e na campanha de limpeza.
“Acreditamos que esse momento de sensibilização vivenciado na lida cotidiana pode levar os professores, alunos e comunidade a repensar de como se encontra o seu ambiente, e principalmente de se reconhecer responsável pela proteção da ilha. Esse momento foi o passo inicial que o Projeto Tartarugas do Delta proporcionou, mas que precisa ser fortalecido e repetido pela comunidade”, disse Francinalda Rocha, coordenadora de Educação Ambiental do projeto.
Fonte/comissaoilhaativa.org.br
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