quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ilha Grande recebe sua primeira oficina de Educação Ambiental


Oficina de Educação Ambiental em Ilha Grande-PI

No último dia 08 de outubro, na Câmara de Vereadores de Ilha Grande, aconteceu a primeira oficina de Educação Ambiental, e contou com 17 professores das Escolas municipais: Maria de Lourdes Pinheiro Machado, Batista Costa, Santa Joana D’arc, Zila Almeida, Dom Paulo, Henrique Sertão e representante da Secretaria de Municipal de Educação. Esta teve como objetivo contribuir com técnicas ambientais para multiplicadores do local.

Esta ação educativa foi realizada pela Comissão Ilha Ativa – CIA, pelo Projeto Tartarugas do Delta, patrocinado pela Petrobrás, através do Programa Petrobrás Ambiental e em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Ilha Grande.

A oficina foi iniciada com a entrega de um kit promocional do projeto, fala dos presentes através de dinâmica com desenho e cola onde os participantes adequavam suas colocações na imagem da tartaruga.


Participantes da oficia Educação Ambiental
Os objetivos do Projeto Tartarugas do Delta foram informados e os objetivos do encontro. “Multiplicar o aprendizado adquirido com os alunos e criar um portfólio pessoal e outro coletivo, o da escola, que servirá para interligar as diferentes ações de educação ambiental realizadas no litoral do Piauí, além de que acontecerá a premiação com o kit Tartarugas do Delta com os trabalhos que receberem destaque por município”, declarou a coordenadora de Educação Ambiental do projeto, Francinalda Rocha.

Foi exibido vídeo sobre cidadania e meio ambiente, a importância desta ferramenta e aplicados questionários relacionados aos temas. “A partir de então iniciamos uma discussão entorno das questões levantadas, eles disseram, acertadamente, que o meu ambiente somos todos nós e que o desequilíbrio social causa o desequilíbrio ambiental”, revelou a coordenadora.

Orientadora
A professora Ana Freitas declarou que o conceito de “meu ambiente” é falar sobre cada indivíduo e cada espaço que ocupa no planeta e se cada um fizesse sua parte o mundo seria melhor. “Uma criança muda a cultura, mas um adulto jamais verá a liberdade plena”, disse o professor James Santos.

As formas de trabalhar Educação Ambiental também foram tratadas. “Mostramos uma experiência realizada em Minas Gerais que ficou registrada no livro ‘Munda o Mundo Raimundo’ e questionamos como a EA acontece nas escolas que eles trabalham”, relatou Francinalda Rocha.

A técnica musical e suas diferentes maneiras de aplicabilidade foi trabalhada, pelo multiplicador voluntário Gesrael Silva, onde foi apresentado a canção de Zé Ramalho, admirável gado novo.  “Comentamos a importância de ser incentivada a interpretação do que as músicas realmente querem dizer”, disse o voluntário.

A contação de fábulas foi outro recurso utilizado, através do texto “A tartaruga e a lebre”, onde foram estudadas atividades interdisciplinares que poderão ser realizadas em diferentes áreas do conhecimento. Para os educadores a maior lição da fábula é que devemos andar sem desistir, mesmo quando tudo parecer perdido nas realizações das ações educativas com os estudantes. Foi o que comentou Claudia Paiva.

As atividades continuaram na parte da tarde com jogos educativos. “Com a ludicidade esclarecemos alguns conceitos na área ambiental como: a diferença entre conservar e preservar, reciclar e reutilizar, APA com sua localização e objetivos e tartarugas”, explica a bióloga Francinalda.

Participantes
O professor James Santos chamou a atenção para a continuidade das ações do projeto. Por isso, a facilitadora incentivou a elaboração de um projeto com ações de curto, médio e longo prazo, esclarecendo que a educação ambiental é um processo contínuo, e precisa de avaliação e replanejamento de ações.

Os professores contribuíram com exemplos e também ilustrado pela facilitadora com o tema “tartaruga” o que poderia ser trabalhado em cada disciplina.

Depois, grupos foram formados com três pessoas cada para elaborarem um projeto que pudesse ser aplicado em suas escolas onde preencheram um quadro vários questionamentos correspondendo ao trabalho desempenhado.

Ao final, os professores deram sua avaliação do encontro de uma forma detalhada, e a maioria dos itens foram avaliados como ótimo e bom.
Estamos muito satisfeitos com os resultados desta atividade, que elas contribuam e estimulem esses educadores na práxis escolar. Agradecemos o professor Gesrael Silva por ter contribuído durante as ações educativas, assim pondo em prática o que aprendeu conosco nas oficinas realizadas em Parnaíba. As professoras Gertrudes Rodrigues e Simone Silva também merecem nossos agradecimentos pelo registro feito de tudo que ocorreu nesta oficina. E principalmente a Secretaria de Educação do município de Ilha Grande pela prontidão na parceria estabelecida para o desenvolvimento do Projeto Tartarugas do Delta e a todos professores que responderam positivamente ao nosso convite”, finalizou a Coordenadora de Educação Ambiental, Francinalda Rocha.
Redação/Jornal da Parnaiba/Ascom Tartarugas do Delta

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