Até dezembro do próximo ano, a Tractebel Energia passa a contar com a energia renovável de cinco parques eólicos – um no Piauí e quatro no Ceará – totalizando 145,6 MW de capacidade instalada e investimento de R$ 630 milhões.
Na primeira etapa da obra estão sendo realizados o projeto executivo e a fabricação de equipamentos, ficando a Siemens responsável pelo fornecimento e a montagem das torres e aerogeradores - unidades modelo SWT 2.3-101, de 2,3 MW cada. Já as obras dos parques iniciam até o final deste ano.
O presidente da empresa, Manoel Zaroni Torres, ressalta que a maior parte da capacidade comercial destes projetos já foi vendida no mercado livre. “Nossa empresa sempre buscou o aumento do mercado livre de energia e a livre escolha de fornecedor de energia pelo maior número possível de clientes”, explica. Para Zaroni, a comercialização destes projetos eólicos no mercado de energia incentivada é uma alternativa inovadora da empresa, pois permite a ampliação da oferta para os consumidores livres especiais (aqueles com demanda entre 0,5 MW e 3 MW), que somente tem acesso ao mercado livre mediante a contratação deste tipo de energia.
Com 22 usinas em quase todas as regiões do Brasil, a empresa tem como foco a energia renovável, possuindo plantas eólicas, hidrelétricas e biomassa – cana de açúcar e madeira. Os ventos favoráveis e a sinergia com os parques já em operação de Beberibe, no Ceará, e Pedra do Sal, no Piauí, levou a Tractebel Energia, neste momento, a concentrar seus projetos eólicos no Nordeste, principalmente nestes dois estados.
Zaroni explica que, em um ambiente de regulação clara e estável, a energia eólica ganhou competitividade nos últimos anos devido aos avanços tecnológicos e à instalação de fábricas no país. O presidente acrescenta ainda que a capacidade instalada da empresa, que hoje é de cerca de 6.500 MW; seu portfólio de geração diversificado; e a experiência em operar no mercado livre de energia agregam diferenciais competitivos neste setor. “Estas qualificações nos permite ampliar a oferta de energia com produtos sob medida para os consumidores livres especiais que atendem às suas necessidades de consumo, sem expor o cliente aos riscos normais da geração eólica, como a sazonalidade da produção e diferenças de preço entre submercado”, finaliza.
Fonte/Tatiana Corrêa
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