sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Turismo do Piauí não tem peso na economia do estado
Lagoa do Portinho em Parnaíba-PI
Turismo ainda não é explorado com destaque e não tem peso na economia do Piauí, entretanto, possibilidades de negócios que nascem do setor animam mercado, que deve aquecer nos anos seguintes.

Segundo dados recentes sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios do Piauí no ano de 2008 o turismo ainda não cogita como setor de destaque na economia. Essa situação pode ser constatada a partir de levantamento que apontou a atividade industrial como principal atividade de cidades como Parnaíba.

“Temos um litoral incomum de tão belo. O problema é que ainda não foram criadas diretrizes apropriadas para explorar essa riqueza natural. Entretanto, percebemos que os empresários e o poder público já estão despertando para investir no setor. Isso quer dizer que as cidades litorâneas do Piauí ainda podem surpreender com relação ao acúmulo de riquezas”, analisa a economista Joana D’Arc Fortes.
Apontado pelos especialistas como um dos ramos mais promissores da economia brasileira, o turismo movimenta bilhões anualmente e, pelo fato de ainda ser pouco explorado, apresenta várias possibilidades de negócios. Um exemplo de sucesso é Teresina, que apesar de ser reconhecida pelo seu caráter funcional, lucra com o crescimento desse viés da economia.

“A capital do Piauí é a que mais lucra com o setor de alojamento de alimentação, típicos do turismo. Os bons serviços de saúde, educação e a possibilidade do fechamento de grandes negócios atraem pessoas de diversas partes do Brasil. Hoje, Teresina concentra 67,95% do volume de negócios no alojamento”, conta Joana D’Arc.

Os dados apontam que a segunda maior cidade do Piauí é destaque na produção de laticínios, detergentes e couro. O dinheiro circula também através do forte comércio impulsionado pela segunda maior população do Estado e, principalmente, pela atividade pública.

“O turismo foi uma atividade sem peso determinante no ano de 2008, mas acreditamos que com os investimentos que estão sendo promovidos, esse cenário deve se modificar já para os resultados do próximo ano”, analisa o presidente da Fundação Cepro, Oscar de Barros.

Edição: Jornal da Parnaíba
Com informações de Lívio Galeno/Cidade Verde

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