Piauí é destaque no Jornal Gazeta do Povo do Paraná
Litoral do Piauí com areias branquinhas chama a atenção dos visitantes |
O Piauí é destaque do caderno de turismo do Jornal Gazeta do Povo, um dos maiores jornais do Paraná e um dos mais importantes do Brasil. Ligado a RPC – Rede Paranaense de Comunicacão, e sediado em Curitiba. A matéria destaca o litoral do Piauí, o Delta do Parnaíba, Sete Cidades, encontro da águas, dentre outros atrativos.
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A 170 km de Teresina, em pleno sertão, o Parque Na cional Sete Cidades serviu de cenário para o folhetim da Rede Globo, Passione. Do ponto mais al to do local, os personagens Mau ro (Ro drigo Lombardi) e Dia na (Carolina Dieckmann) protagonizaram cenas românticas da novela de Silvio de Abreu. A área de preservação é dividida em se te sítios (“cidades”), que reúnem formações rochosas de 190 mi lhões de anos (do tempo que o sertão ainda era mar) e que me xem com o imaginário dos visitantes, pois lembram figuras como tartaruga, cachorro, elefante, boi deitado, Dom Pedro I, o Arco do Triunfo de Paris e o que mais a imaginação do turista possa “definir”.
O parque nacional, localizado entre os municípios de Piripiri e Piracuruca (no norte do Piauí), ocupa uma área de 6.221 hectares e reúne também espécies raras da fauna, como veado-mateiro, tatu verdadeiro, onça suçuarana, mocó, jacu, iguana, paca, tamanduá-mirim e cutias, que habitam a região. Uma dica importante aos marinheiros de primeira viagem: preparem o fôlego, protetor solar, um bom par de tênis e repelente. São aproximadamente 11 quilômetros de caminhada de subida em trilhas. Nessa época do ano, a região atravessa o período de seca, com temperatura na casa dos 37 graus.
Na “primeira” das cidades, a grande atração é a Piscina dos Milagres onde, mesmo nos piores meses de estiagem, nunca deixa de jorrar água. Nela, qualquer hora é ideal para espantar o calor em um banho. Nessa parte do parque também está a Pedra dos Canhões, com troncos de árvores que parecem petrificados; e a Pedra da Gia, que lembra uma rã com a boca aberta.
“Biblioteca”
A segunda cidade é a Paris do Piauí. É nela que fica o Arco do Triunfo, que lembraria o monumento da capital francesa. No Mirante, o ponto mais alto do parque, a visão panorâmica é incrível. Além disso, há a Biblioteca, uma rocha que lembra livros empilhados numa estante.
A terceira cidade é a mais visitada, principalmente, por quem quer tirar fotografias com o perfil do primeiro imperador do Brasil, a Cabeça de Dom Pedro I; e pelos casais apaixonados, que fazem poses junto a Pedra do Beijo e suas rochas grudadinhas como bocas. Dedo de Deus, os Três Reis Magos e a Pedra do Pombo são outras formações rochosas, que podem ser apreciadas nesta parte do parque.
Quando a quarta cidade aparece, é a vez do visitante conhecer a Gruta da Catirina, onde por anos morou um curandeiro. Além disso, é possível apreciar as pinturas rupestres no Archete. A grande estrela da Quinta Cidade é a Pedra das Inscrições, com marcas pré-históricas, seguida de perto pela Furna do Índio. Já a Sexta Cidade vale a pena pelas rochas denominadas Tar taruga, do Elefante e do Cachorro.
O último dos sítios, a Sétima Cidade, só pode ser visitado com autorização do Ibama. Ele é uma reserva ecológica, onde são mantidas e preservadas espécies de animais e vegetais, além de monumentos com inscrições rupestres, principalmente, a Gruta do Pajé.
Serviço
Existem dois percursos para chegar ao Parque Nacional Sete Cidades. Um deles é o trecho Piripiri-Fortaleza, pela BR-222, e o outro é pela BR-343, que liga Teresina a Parnaíba. Reserve um dia da sua viagem para a visita. O parque tem área de alojamento com diárias de R$ 40 por casal e área de camping com taxa de R$ 10 por barraca. O ingresso para visitação custa R$ 3 e o grupo paga R$ 10 para o guia. O horário de funcionamento é das 8 às 17 horas.
Maior atração de Teresina é o encontro das águas dos rios
Capital nordestina sempre é sinônimo de praia? A resposta é não, quando falamos de Teresi na, no Piauí. A cidade até tem o clima quente e aquele ar típico dos destinos litorâneos, mas faixa de areia que é bom só a 366 quilômetros dali, na divisa com o Ceará. Mas o destino tem seus atrativos. É limpa (não se vê lixo espalhado pelas ruas) e, embora sofra com os engarrafamentos típicos dos grandes centros, o pedestre sempre tem prioridade ao atravessar ruas e avenidas – os carros param para as pessoas passarem.
Segundo estimativa de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Teresina, considerada a primeira capital brasileira planejada, ocupa o 22.º lugar no ranking nacional de população. São mais de 800 mil habitantes e a maioria garante seu sustento no comércio.
Um dos atrativos turísticos principais é o encontro dos rios Poty e Parnaíba. Na fronteira com o Tocantins, desce o Parnaí ba, o segundo maior rio do Nor deste, depois do São Francisco. Da Serra da Joaninha, no Ceará, vem o Poty. Os dois se abraçam no bairro Poty Velho. O fenômeno é denominado encontro das águas. Você não paga nada para ver esse espetáculo da natureza. No fim de tarde, é possível observar a divisão das águas dos rios.
Ainda nas imediações do Poty Velho há um centro comercial de produtos de artesanato, onde fica o Pólo Cerâmico de Teresina. Lá é possível encontrar uma va riedade de modelos de vasos decorativos, esculturas e peças com design exclusivo a preços convidativos.
Por fim, no giro pela capital do Piauí vale uma visita à Feira do Troca-Troca, no centro da cidade. Quem vai ao local pode trocar um televisor por um armário, por exemplo. A negociação consiste na forma de escambo (um produto por outro) ou com envolvimento de algum valor financeiro na transação. Dificilmente você sairá de mãos vazias.
Na culinária, a carne de sol e seus derivados têm, disparada, a liderança da preferência local. Outros pratos típicos da região são o arroz de Maria-Isabel, a paçoca de carne de sol, o doce de limão, o capote a galinha ao molho pardo. Mas no Piauí qualquer boa conversa é acompanhada de uma boa caranguejada.
Serviço
Feira do Troca-Troca. Cais do Parnaíba. Funciona de segunda a sábado das 9h às 18h. Pólo Cerâmico do Poty Velho. Rua Desembargador Flávio Furtado, Bairro Poty Velho. Informações: 86- 3213 7573.
Praias de areia branquinha e o espetáculo do Delta do Parnaíba
O Piauí tem o menor litoral do Brasil: são apenas 66 quilômetros. Na época da sua formação, em 1820, o estado nordestino não tinha praia alguma. Só conseguiu a abertura para o mar após negociar com o vizinho Ceará um pedaço de litoral. Apesar da pequena faixa de costa, o que não faltam são belezas para serem apreciadas. Há praias com areias branquinhas, água morna, mar calmo ou bravo, vegetação nativa exuberante e barqueiros locais, que garantem passeios por bons preços.
O turista que visita a costa piauiense pode fazer sua base no município de Luís Correia, a 366 quilômetros de Teresina, e, a partir de lá, desbravar a região. Na cidade, há diversas pousadas recém-construídas (outras em fase de acabamento), prontas para receber os turistas que procuram paz e sossego – celular, por exemplo, não funciona. O pôr-do-sol da Praia de Barra Gran de, uma das mais concorridas do município, é defendido por piauienses como um dos mais bonitos do Nordeste.
Mas o grande atrativo do litoral do estado, indiscutivelmente, é o delta do Rio Parnaí ba, uma formação raríssima que só existe também no Viet nã, no Rio Mekong; e na África, no Nilo. Localizado já na divisa com o Maranhão, a foz do Par naíba se subdivide em cinco braços, formando um grande triângulo (ou a letra grega delta) antes de desembocar no Oceano Atlântico. As ramificações (ou braços) desenham um arquipélago com mais de 75 ilhas, dunas, lagoas de água do ce e refúgios ecológicos de ma ta tropical. Os passeios pelo Del ta do Parnaíba podem ser realizados com lanchas rápidas, que custam em média de R$ 600 (o frete do veículo para até 10 pessoas), ou embarcações para grupos de cerca de 30 pessoas, a R$ 2,50 a passagem.
Kitesurf
Por conta da forte brisa marinha, que atinge toda a costa do estado e ajuda a suportar o no tório calor piauiense, outro atra tivo são os campeonatos de kitesurf, que ocorrem, por exemplo, em Luís Correia. Com uma pipa presa à cintura, o praticante fica em cima da prancha, sobre a água, impulsionada pe lo vento. É, realmente, um belo espetáculo.
Edição: Jornal da Parnaíba
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