Norte do Piauí contará com R$ 57 milhões em melhorias na energia

Eletrobrás Piauí lançou nesta segunda-feira o plano de investimentos para a região. Piauí terá 1,5 bilhão.


A Eletrobrás Piauí, antiga Cepisa, apresentou nesta segunda-feira (12) o Plano de Investimentos em energia elétrica para a região Norte do Estado, com obras na ordem de R$ 57 milhões. Foi lançada ainda a pedra fundamental da subestação Parnaíba II, no litoral do Estado. A previsão inicial é de que todas as obras sejam concluídas em 18 meses, ou até o fim de 2011.

"O sistema compreende a construção de duas novas subestações e três linhas de transmissão nas cidades de Parnaíba, Buriti dos Lopes e Piripiri, o que possibilitará a melhoria dos níveis de tensão e da qualidade da energia distribuída à população", disse Pedro Carlos Hoske, presidente da Eletrobrás Piauí.

Também estiveram presentes no auditório da Associação Comercial, no Porto das Barcas, o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, o diretor de planejamento e expansão no Piauí, Leonardo Lins de Albuquerque, e outros executivos e autoridades. Eles ainda visitaram a pedra fundamental do Sistema Parnaíba, onde será construída a subestação Parnaíba II, em 69/13.8 kV – 50 MVA. Depois, a comitiva esteve na usina eólica da Pedra do Sal.

Com as obras, o nível de tensão serão melhorados em Bom Princípio, Buriti dos Lopes, Cajueiro da Praia, Caraúbas, Caxingó, Cocal, Cocal dos Alves, Ilha Grande, Parnaíba, Luiz Correia, com reflexo em municípios do Maranhão. Das três linhas de transmissão que serão construídas, a maior delas sairá da subestação da Eletrobrás Chesf, em Piripiri, em direção a subestação Tabuleiros, em Parnaíba, com 141 km de extensão, na tensão 138 kV.

Os editais para licitação, elaborados em três meses, tempo considerado curto para a dimensão das ações, serão publicados em jornais do Piauí nesta terça-feira. A estimativa é de que, com o processo correndo sem anormalidades, os contratos sejam assinados entre 90 e 100 dias para o início das obras.

Em todo o Piauí, os investimentos em energia elétrica futuros superam a marca de R$ 1,5 bilhão, com construção de subestação, linhas de transmissão, programas de universalização de eletrificação rural e expansão de reder urbanas para regularizar ligações clandestinas.

Da Redação
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