quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ilha Grande participa de conferência sobre saúde mental em Parnaíba

Aconteceu nessa terça-feira, 04, em Parnaíba, a I Conferência Estadual da Macro-Região da Planície Litorânea e Cocais da Saúde Mental. O evento teve como tema central a “Saúde Mental direito e compromisso de todos. Consolidar avanços e enfrentar desafios.” E a partir dessa discussão foram abordados três eixos: Saúde Mental e Políticas de Estado: Pactuar caminhos intersetoriais; Consolidando a rede de atenção psicossocial e fortalecendo os movimentos sociais e Direitos humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial.

A Conferência teve como objetivos analisar e avaliar a situação da política de saúde mental implementada no Estado do Piauí; definir diretrizes para a política de saúde mental no Estado; mobilizar e sensibilizar os diversos segmentos da sociedade civil; promover e ampliar a consciência de reforma psiquiátrica, no contexto de saúde pública no estado do Piauí; fomentar e estimular iniciativas que promovam o exercício da cidadania e a garantia do direito à saúde mental e definir prioridades para a atuação do Estado, no desenvolvimento de programas e ações intra e intersetoriais para a construção da Política Estadual de Saúde Mental.

Para o coordenador da 1ª Regional de Saúde e também coordenador do evento, Luís Carlos Alves da Silva, a conferência é um espaço democrático de debates e formulação de propostas. “Esse é um momento que traz os desafios e trocas de experiências de cada município para fomentar propostas voltadas ao avanço da saúde mental”; disse.

Para o médico psiquiátrico, Manoel Abreu, o evento é muito importante para chamar atenção da realidade das pessoas com transtorno mental e principalmente criar condições para oferecer melhoria de qualidade de vida para essas pessoas. “Os pacientes com transtorno mental não precisam apenas de medicamentos, é necessário também tratar o lado social e emocional”; declarou.

As opiniões do público foram voltadas ao resgate e recuperação do paciente na família e na sociedade. “É muito importante para o paciente ser inserido na sociedade e no convívio familiar, não como uma pessoa doente, mas como alguém capaz de contribuir com algo positivo”; disse Calebe Abreu do Nascimento, paciente do CAPS-AD e palestrante do evento.
Fonte/Gilson Brito
Título/Gilson Andrade

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