Ocupação de posseiros emperra urbanização do porto de Tatus
O secretário de turismo, Silvio Leite, declarou que a ocupação por posseiros da área do Porto de Tatus, em Ilha Grande no litoral piauiense é o principal empecilho para a urbanização do local, que é ponto de embarque e desembarque de turistas no Delta do Parnaíba.
O local é também ponto de recepção e comercialização dos caranguejos catados no mangue da região. De acordo com o secretário, cerca de três posseiros tem galpões estabelecidos no local e querem indenização para sair. “Entretanto a área da União”, frisou Silvio Leite.
“Há um processo que está sendo apreciado e na situação foram envolvidas a PGE (Procuradoria Geral da União) e a Secretaria do Patrimônio da União, já que a área pertence à União. É um processo que leva tempo para ser julgado”, informou o secretário.
Silvio Leite disse que o projeto deurbanização do Porto dos Tatus está pronto e licenciado há seis meses. “Esperamos que a questão seja resolvida e dentro de 30 dias possamos começar a obra, que é de suma importância para o turismo da região”.
O secretário contou que são três posseiros no local. “Eles têm galpões exatamente no local onde será construída a praça e as lojas. O projeto prevê também espaço para eles continuarem a comercializar caranguejos”, acrescentou.
“Aquele local é a porta de entrada do Delta e a obra trás a oportunidade de organizar a venda de artesanato, souvenir, além disso, o projeto tem um mirante para as pessoas subirem e contemplarem a região. Hoje o local está muito degradado”, finalizou.
A obra está orçada em R$ 3,5 milhões e tem recurso garantido pelo Prodetur. Quando as obras forem iniciadas, a previsão de entrega é de seis meses.
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